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Transplante renal

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  • segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
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  • Cris
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  • O transplante renal, é a substituição dos rins doentes por um rim saudável de um doador. É o método mais efetivo e de menor custo para a reabilitação de um paciente com insuficiência renal crônica terminal.O paciente que decidir fazer o transplante,deverá passar por uma avaliação extensa de suas condições clínicas e suas características imunológicas.Deverá ser avaliado sob o ponto de vista de areás importantes,como a odontologia,cardiologia,urologia,ginecologia,psicologia,entre outras.




    Quem pode fazer transplante renal?

    Todo o paciente renal crônico pode se submeter a um transplante desde que apresente algumas condições clínicas como: suportar uma cirurgia, com duração de 4 a 6 horas; não ter lesões em outros órgãos que impeçam o transplante, como cirrose, câncer ou acidentes vasculares; não ter infecção ou focos ativos na urina, nos dentes, tuberculose ou fungos; e não ter problemas imunológicos adquiridos por muitas transfusões ou várias gestações.

    Quem pode doar um rim?

    Podem doar rim pessoas vivas e pessoas em morte cerebral. O doador vivo pode ser da família (pai, mãe, irmão, filhos), ou de outra pessoa relacionada com o receptor. Todos os doadores vivos devem estar em plena consciência do ato que estão praticando. Após serem examinados clínica e laboratorialmente e se não apresentarem nenhuma contra-indicação podem doar o rim.
    Algumas vezes são realizados transplantes com doador vivo não relacionado, exemplo esposa (o). Nesses casos a investigação realizada é muito maior e deve haver algum grau de compatibilidade dos tecidos para não haver rejeição.
    É muito importante em todo o transplante, seja de doador vivo ou não que o sangue e os tecidos sejam compatíveis. Essa semelhança evita que o sistema de defesa imunológica do receptor estranhe o novo rim e o rejeite. Para isso, são feitos exames da tipagem sangüínea (ABO) e dos antígenos dos glóbulos brancos (HLA). O HLA é um exame igual ao de paternidade e/ou maternidade.
    Para o doador por morte cerebral, há uma rotina e um protocolo nacional que são seguidos rigidamente pelas equipes de transplante. Os principais passos são os seguintes:

    >Constatar a morte cerebral;

    >Afastar qualquer doença que inviabilize o transplante;

    >Reconhecer a viabilidade do órgão a ser doado;
    >Realizar as provas de compatibilidade;

    >Procurar o receptor mais parecido (compatível);
    >Enviar o órgão ao local da cirurgia do receptor.
    Como se prepara um transplante de doador vivo?

    O transplante de doador vivo é um processo que segue os seguintes passos:
    >
    São afastadas as contra-indicações de ordem física e de fundo emocional;
    >
    Compara-se o grupo sangüíneo do doador e do receptor que devem ser compatíveis;
    >
    Verifica-se a compatibilidade (HLA), semelhança entre o receptor e o doador;
    >
    Estuda-se o doador para verificar se pode doar sem prejuízos e se não tem alguma doença;
    >
    Estuda-se o receptor para verificar se não está sensibilizado para evitar crise aguda de rejeição contra o rim doado;
    >
    Deve-se começar antes da cirurgia o tratamento com os imunossupressores;
    Esses são os passos principais, mas o transplante de rim de doador vivo ou não tem rotinas específicas de cada equipe de transplante.

    Cuidados com o paciente transplantado:

    Após a cirurgia, iniciam-se os cuidados médicos que vão durar para toda a vida do transplantado. Exames clínicos e laboratoriais são feitos diariamente durante os primeiros 15 a 20 dias para diagnosticar e prevenir as rejeições.
    Após a alta, o transplantado faz exames clínicos e laboratoriais semanalmente, por 30 dias, depois duas vezes por mês. Os três primeiros meses são os mais difíceis e perigosos, porque é o período no qual ocorre o maior número (75%) de rejeições e complicações infecciosas.
    A partir do terceiro mês, iniciam-se os exames mensais durante 6 meses. E o controle vai se espaçando conforme a evolução clínica e o estado do rim.
    Nunca, sob hipótese alguma, o paciente pode interromper ou modificar a medicação, ou deixar de fazer os exames indicados. É uma obrigação para o resto da vida. Uma falha pode ser fatal. A crise de rejeição pode ocorrer a qualquer momento, mesmo após muitos anos de um transplante bem sucedido.

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